segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Conselhos para quem sobreviver a dezembro de 2012

Conselhos Para Quem Sobreviver a Dezembro de 2012

 
“Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (Jesus Cristo, contando a parábola da figueira – Mateus 24:36)
Onde você estará após 21 de dezembro de 2012? Um grupo de ocultistas acredita que você cessará de existir. Pessoalmente, depois de consultar meu amigo e cardiologista “Tony”, se não me cuidar melhor, estarei também na Glória.

A Profecia Maia

Para quem ainda não está antenado nessa história de que haverá uma catástrofe devastadora em 21 de dezembro de 2012, eis um resumo:
Os maias que desenvolveram uma bem evoluída civilização entre 250 a 900 d.C. onde hoje existem os estados do Sul do México, estendendo-se pela Guatemala, Belize, El Salvador e Honduras, deixaram para trás templos das suas divindades, pirâmides, uma história de carnificina contra seus inimigos e pelo menos três calendários diferentes.
Entre os seus calendários, o mais impressionante é o de “Conta Longa” ou “Longa Contagem”, que teve início em 11 de agosto de 3114 a.C.(1) Ao contrário da maioria dos calendários que tem como base o numeral 10, este tem o numeral 20 e terminará 5126 anos mais tarde. Ou seja, em 21 de dezembro de 2012. Não há mais qualquer registro a partir de 22 de dezembro de 2012.
Apesar dos maias nunca terem afirmado que esta data seja o final do mundo, os ocultistas concluem: um grande cataclisma deverá ocorrer no dia 21/12/12 e ele impactará nosso planeta Terra de uma forma descomunal.

Ocorrerá em 21 de dezembro de 2012

Um dos autores que mais esmiuçou o que ocorrerá no dia 21/12/12 foi Patrick Geryl, um belga, astrônomo amador e escritor. Será supostamente um conjunto de catástrofes naturais e eventos astronômicos assustadores.
“É um acontecimento que só se experimenta uma vez na vida, quando se consegue sobreviver a ele. Incrivelmente belo, e, ao mesmo tempo, desesperadamente mortal. Pior do que o pior dos pesadelos”,(2) sentencia Geryl.
Geryl afirma que o campo magnético solar será invertido e enormes labaredas solares serão lançadas no espaço causando “um curto-circuito no dínamo da Terra”.
Geryl afirma que o campo magnético solar será invertido e enormes labaredas solares serão lançadas no espaço causando “um curto-circuito no dínamo da Terra”.(3) O campo magnético da Terra também se “inverterá com catastróficas consequências, como terremotos, erupções vulcânicas e deslizamentos de terra”.(4) Provocará “ondas gigantescas” que farão os últimos tsunamis asiáticos parecerem marolas.
Outros profetas (Adrian Gilbert e Maurice M. Cotterell) desta Catástrofe Maia reforçam que naquele dia a Terra ficará “sujeita a terremotos, enchentes, incêndios e erupções vulcânicas.”(5)
A quase totalidade dos habitantes do nosso planeta será aniquilada.

Conselhos aos sobreviventes de 21 de dezembro de 2012

Aqueles que conseguirem entrar em embarcações especiais à prova de naufrágio sobreviverão.
Aos sobreviventes, Patrick Geryl repassou esses “sagrados mandamentos”:
  1. “A civilização que surgir depois do cataclismo precisará ter um imenso respeito pela natureza [...]
  2. Os bosques e selvas ocuparão um lugar central nas cidades do futuro, que deverão ser muito pequenas.
  3. Para evitar a contaminação, a população mundial terá que ser limitada, embora, logo depois da catástrofe, repovoar possa ser uma prioridade.
  4. Nunca mais se deverá construir instalações nucleares [...]
  5. A alimentação antinatural, que é prejudicial à saúde e exige grandes quantidades de energia para sua produção, deverá ser proibida por lei. [...]
  6. As dietas à base de frutas e verduras deverão ser promovidas [...]
  7. A meditação e o jejum têm que ocupar um lugar central na luta contra as enfermidades infecciosas e de outros tipos.”(6)

E a vida continua...

Essa idéia bíblica e ocultista que haverá um fim do mundo nos leva a um formidável paradoxo: Alguns ficam consolados, outros aterrorizados. É mister que ambos sentimentos existam, pois o próprio Jesus disse que naquele dia do grande julgamento final os terráqueos terão dois destinos eternos: “E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna” (Mateus 25:46).
Agradeçam a Deus por estarem vivos e peçam Sua bênção para enfrentarem mais um dia.
Agora, gostaria também de deixar alguns conselhos para os que sobreviverem à sexta-feira 21/12/12 e, claro, acordarem na manhã seguinte de sábado:
  1. Agradeçam a Deus por estarem vivos e peçam Sua bênção para enfrentarem mais um dia. Até mesmo eu espero estar vivo, depois dos carões do meu cardiologista.
  2. Continuem sem acreditar naqueles profetas que marcam o dia do nosso tão esperado fim do mundo.
  3. Não esqueçam de ir às compras, pois faltam poucos dias para o Natal... (esta observação, naturalmente, é irônica).
O que importa mesmo é mantermos viva a bendita esperança da volta de Cristo, baseada nas firmes promessas bíblicas e não em calendários e cálculos sem credibilidade.
Aleluia! Maranata, ora vem Senhor Jesus! (Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa - http://www.chamada.com.br)

Bibliografia

  1. Diamond, Jared, Colapso: Como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso. Editora Record, Rio de Janeiro, RJ, 2009, sexta edição, páginas 206-207.
  2. Geryl, Patrick, O Código de Órion: O fim do mundo será mesmo em 2012? Editora Pensamento-Cutrix Ltda, São Paulo, SP, 2006, página186.
  3. Id. Páginas 179.
  4. Id.
  5. Gilbert, Adrian, e Maurice M. Cotterell, As Profecias Maias: Desvendando os mistérios de uma civilização perdida. Editora Nova Era. Rio de Janeiro, RJ, 2006, terceira edição, página 269.
  6. Geryl, Patrick, O Código de Órion: O fim do mundo será mesmo em 2012?, páginas 148-149.
Samuel F. M. Costa É médico gastroenterologista com parte de sua formação acadêmica nos Estados Unidos. Dr. Samuel Costa é um pesquisador minucioso e há muito tempo se dedica à analise e estudos de idéias controvertidas quanto à fé cristã. Em 1996, lançamos sua primeira obra literária: “A Nova Era: Um Passo Para a Manifestação do ‘Maitreya’ e da Prostituta Babilônia”. Aprofundando-se ainda mais no estudo do esoterismo, escreveu “Os Anos Obscuros da Mocidade de Jesus Cristo”. Samuel Costa reside com sua esposa e filhos na cidade de Recife, no nordeste do Brasil.

sábado, 15 de dezembro de 2012

O que Significa o Natal? O que Significa o Nascimento de Jesus?

 
Quem é Jesus? Quem é este de quem tanto se fala? Quem é este a respeito do qual tantos divergem? Quem é este que provoca tantas polemicas entre os homens? Quem é este pelo qual muitos em pleno século XXI ainda dão as suas vidas? Quem é este que dividiu a história em antes dEle e depois dEle? Quem é este que praticamente todo o mundo pára para comemorar o Seu nascimento? O que existe de tão significativo neste homem? Afinal, o que significa o seu nascimento para os homens, para o mundo? O que significa o Natal?
Infelizmente, o Natal vem se tornando uma época em que cada vez mais as pessoas se concentram tão somente em comprar, trocar presentes, comer, beber, festejar, viajar, comer panetones, enfeitar ruas, casas, escritórios, montar árvores de Natal, falar em Papai Noel, etc. Mas o que realmente significa o Natal? O que de fato significa o nascimento de Jesus? Para nós cristãos, o nascimento de Jesus tem muitos significados. Nesta reflexão, gostaria de destacar quatro significados que para mim parecem da maior importância. Se não, vejamos.
 
O nascimento de Jesus significa que Deus é real e se revelou à humanidade – Algumas pessoas perguntam: Deus de fato existe? Uns fazem esta pergunta com sarcasmo e incredulidade, outros a fazem com um desejo real de descobrir a verdade. Bem, se Jesus foi de fato um personagem histórico, se Ele de fato foi quem disse ser, se Ele de fato ressuscitou conforme os primeiros cristãos asseveram que aconteceu e conforme nós cristãos atuais cremos pela fé, então, Deus existe. Porque Jesus reivindicou ser o Filho de Deus e ao ressuscitar provou que estava falando a verdade. É interessante que muitos, até mesmo céticos, apreciam os ensinamentos de Jesus, a sabedoria de Jesus, mas não querem aceitar as reivindicações dEle quanto à Sua divindade. Será que alguém que é apontado com um grande mestre da moral, mentiria a respeito de algo? Devemos ficar apenas com seus ensinos morais e rejeitar suas reivindicações quanto à Sua divindade? Como alguém já disse, ou Jesus estava falando a verdade sobre tudo o que Ele ensinou, inclusive sobre sua identidade divina, ou ele tinha problemas mentais. Não nos parece que alguém que ensinou os valores e os princípios que Jesus ensinou fosse uma pessoa com problemas mentais, por isso, nós cristãos cremos que Ele de fato era quem Ele disse ser, ou seja, o Filho de Deus. E se Ele é o Filho de Deus, então de fato Deus existe e é real.
Mas o nascimento de Jesus não significa apenas que Deus é real, significa também que Ele se revelou à humanidade. Muitas pessoas, ao longo da história têm acreditado na existência de um criador, até porque isso pode ser deduzido a partir da criação. O universo, nosso planeta terra e tudo o que nele existe, aponta para a existência de um arquiteto inteligente que tudo planejou. Até mesmo muitos cientistas e filósofos têm admitido isso ao longo dos tempos. Todavia, surge outra questão: este Ser supremo, criador de todas as coisas, se revelou? Ele se deu a conhecer? O nascimento de Jesus significa que sim, Ele se revelou. Porque Jesus é o cumprimento de uma história de revelação e redenção. O Messias começou a ser profetizado nas Escrituras judaicas desde os acontecimentos no Éden. Lembremo-nos também de que Jesus e os apóstolos que com Ele conviveram nos ensinaram que Ele, Jesus, é o único caminho de acesso a Deus. E nós cristãos, cremos que isso é verdade, pois a ressurreição de Jesus confirmou tudo aquilo que Ele ensinou (Se você tem dificuldades em crer na ressurreição de Cristo, investigue as suas credenciais e verá a sua veracidade). Portanto, cremos que o nascimento de Jesus significa que Deus é real e Ele se revelou sim à humanidade. Cremos ainda que esta revelação é única e se deu através da mensagem que conhecemos como a mensagem cristã.
 
O nascimento de Jesus significa que Deus é Justo e Amoroso – Jesus cumpre e confirma as Escrituras judaicas do Antigo Testamento. Estas Escrituras nos falam da criação do homem e de sua queda. A queda significa que os homens criados à imagem e semelhança do Criador decidiram se rebelar contra a Sua vontade. O pecado original separou o homem do Criador e afetou toda a raça humana. Para que houvesse uma restauração da comunhão do homem com Deus, para que houvesse o perdão de Deus para com a humanidade, a justiça de Deus precisava ser satisfeita, o preço pelo pecado do homem precisava ser pago. Todavia, o ser humano não tinha condições nem de alcançar a restauração da comunhão com Deus por seus próprios recursos, e nem tinha como satisfazer a justiça de Deus por seus próprios méritos. Só havia uma maneira de a comunhão ser restaurada, de a justiça de Deus ser satisfeita: o próprio Deus tomar a iniciativa de restaurar a comunhão e satisfazer a sua própria justiça. Por isso Deus enviou Jesus. Através de seu nascimento e morte, Ele satisfez a justiça de Deus, restaurou a possibilidade de comunhão do homem com Deus e nos ofereceu a possibilidade do perdão divino. Alguém poderia perguntar: por que Deus não nos perdoou sem que Jesus tivesse que morrer para satisfazer a sua justiça? Porque a justiça é algo que está intrínseco no caráter de Deus, é algo inseparável de sua essência, é algo que Ele não pode deixar de satisfazer. Essa questão pode ser ilustrada por uma história interessante. Conta-se que certa vez uma jovem motorista estava dirigindo em alta velocidade em uma estrada norte-americana. Foi parada por um guarda rodoviário que lhe aplicou uma multa. Conforme a legislação nos EUA, esta jovem teve que comparecer perante o juiz competente. Acontece que o juiz, além de juiz daquele tribunal era também o pai daquela jovem. Seria justo ele perdoá-la só por seu sua filha e assim descumprir a justiça ao negligenciar a legislação vigente? Se ele fizesse isso, toda a sociedade lhe criticaria e diria que ele havia sito injusto e havia favorecido a jovem somente por ser sua filha. O que o juiz fez então? Ele confirmou a culpa da jovem motorista bem como o valor da multa a ser paga. Todavia, após dar a sentença, ele tirou sua toga de magistrado, se colocou ao lado da filha, tirou a carteira do bolso e pagou a multa que ele mesmo havia determinado. Essa história ilustra como a justiça de Deus não pode deixar de ser satisfeita. Se nós humanos pecadores clamamos por justiça, desejamos que a justiça seja feita, imagine como Deus, que tem a justiça como um dos seus atributos, não requer a satisfação de Sua própria justiça. Nós, seres humanos somos culpados. Não há como sermos perdoados sem que a justiça de Deus seja satisfeita. Então, o próprio Deus que determinou a pena pelo pecado, assim como o juiz da ilustração acima, se despe de suas vestes divinas, abre mão temporariamente de seus atributos divinos, assume a condição humana e paga a sentença que nós mesmos deveríamos pagar. Desta forma, a justiça de Deus é satisfeita. Mas não apenas isso. Neste ato de Deus o seu amor também é demonstrado. No nascimento de Jesus e na Sua conseqüente morte, a justiça e o amor se encontram. A justiça de Deus é satisfeita e o Seu amor é demonstrado pelo fato de Ele fazer por nós o que nós mesmos não poderíamos fazer. Portanto, o nascimento de Jesus significa que Deus é um Deus justo e amoroso.
 
 
O nascimento de Jesus significa que Deus cumpre as suas promessas – Como foi dito acima, nas Escrituras judaicas que se tornaram o Antigo Testamento das Escrituras cristãs, a vinda do Messias (o ungido de Deus, o Cristo) foi profetizada desde os acontecimentos no Éden. Por toda a extensão dos livros do Velho Testamento são dezenas de profecias que se cumpriram em Jesus. É impressionante. Basta conferir. Se você ainda não fez isso precisa fazer. Não é uma questão de uma boa porcentagem de acerto, é uma questão de cem por cento de acerto. E isso merece a atenção de todos os homens. Pois se em Cristo todas estas profecias se cumprem, então isto significa que realmente existe um Deus que se revelou através da história e através do Messias que Ele disse, através dos seus profetas, que viria. Isso também significa que o Deus que se revelou através da história e através de Seu Filho é um Deus que cumpre as Suas promessas. Nas sagradas Escrituras, Ele tem dado maravilhosas promessas para aqueles que crêem em Jesus. Promessas de vida abundante nesta vida e de uma vida eterna com Deus após a nossa morte física. Todavia, a Palavra de Deus também contém promessas de punição e julgamento para aqueles que não atentarem para a Sua revelação em Cristo. O nascimento de Jesus significa que Deus cumpre as suas promessas. Que tipo de promessas queremos que se cumpram em nossas vidas?
 
O nascimento de Jesus significa que Deus se importa conosco – Ao ver todo o sofrimento pelo qual o ser humano passa, ao ver toda a injustiça que existe em nosso mundo, muitos se perguntam: Deus se importa conosco? Se Ele se importa, por que Ele permite o sofrimento, a injustiça? Não é nosso objetivo aqui dar uma explicação para o problema do sofrimento humano. Embora seja uma questão bastante difícil ,complexa e até certo ponto misteriosa para nós, é possível obter respostas a respeito desta questão. Todavia, para a finalidade desta meditação nos contentaremos em afirmar que nascimento de Jesus significa que Deus se importa conosco. Em Cristo, Deus demonstrou o quanto se importa conosco. Primeiramente, porque em Cristo, o próprio Criador assumiu a natureza humana se tornando como um de nós. Ele se humilhou ao assumir a nossa natureza. Ele se importou tanto conosco que se tornou um de nós. E ao se tornar um de nós Ele demonstrou todo o seu amor, misericórdia e compaixão. Ninguém jamais viveu como Ele viveu. Foi humilde, até mesmo pobre, para se identificar com os pobres. Deu atenção para aqueles que eram marginalizados para demonstrar o valor que cada ser humano tem independentemente de sua condição. Quanto aos enfermos, Ele os curou para mostrar que Deus se importa com os que sofrem. Ele mesmo enfrentou o maior de todos os sofrimentos. Foi injustiçado para demonstrar que se importa com os que sofrem injustiça, foi cruelmente açoitado e humilhado, morreu uma morte de cruz (que era uma pena de morte terrível) para, entre outras coisas, demonstrar que se importa com os que sofrem. Em Cristo, vemos que Deus se importa conosco. Quando Felipe lhe pediu que Ele mostrasse o Pai, Jesus respondeu: “Felipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14.9). Se quisermos saber se Deus se importa conosco, se quisermos saber o que Deus pensa e sente a respeito do sofrimento humano, basta olharmos para Jesus. Ao vermos Jesus vemos o Pai. O que Jesus pensou e ensinou é o que Deus sente e pensa a respeito do sofrimento. Ele se importa conosco. O nascimento de Jesus significa que Deus se importa conosco.
 
 
Diante de tudo o que está descrito acima, comemoremos o Natal com sabedoria, celebrando o seu verdadeiro significado e não apenas fazendo o que todos fazem sem refletir em seu verdadeiro sentido.
Diante de tudo o que está descrito acima, a atitude mais sábia que um homem pode ter é a de se prostrar diante de Jesus, confessando-o como Senhor e Salvador, e seguindo os seus ensinamentos. Pensemos seriamente no que Jesus ensinou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Se você estava procurando o caminho para Deus, a resposta é Jesus. Se você estava procurando a verdade em relação à existência e à realidade que nos cerca, a resposta é Jesus. Se você estava procurando a vida, a verdadeira vida abundante nesta terra e a vida eterna de bem-aventuranças que nunca se acaba, a resposta é Jesus. Renda-se a Ele. Disso depende toda a minha e a mensagem através da qual o Deus Eterno se revelou à humanidade. 
 
Pr. Ronaldo Guedes Beserra    
 
Site: cristianismototal.wordpress.com
 
Assistência Social - Distribuição de Cestas Básicas






(Tiago 2. 14-17) 14 De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo? 15 Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas 16 e do alimento de cada dia e um de vocês lhe disser: "Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se", sem porém lhe dar nada, de que adianta isso? 17 Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta.
 
15 Cestas Básicas pela Graça de Deus.

A Mulher Pecadora que Ungiu os Pés de Jesus com Puro Nardo do Vaso de Alabastro

 

A história da pecadora que ungiu os pés de Jesus com o puro nardo, um óleo perfumado de altíssimo valor, guardado em um vaso especial, o vaso de alabastro.

O vaso de alabastro era produzido com um tipo de pedra frágil, transparente, que pode ser facilmente polida ou esculpida. Ela era muito usada para substituir o vidro.

Os frascos com perfume de alabastro eram selados e descartáveis. Eram quebrados ao abrir e jogados fora quando ficavam vazios.

Jesus foi convidado por Simão, um fariseu, para comer em sua casa. Simão queria conhecer melhor a Jesus.

Queria ver de perto este personagem que sua fama se espalhava por onde passava. O Mestre arrastava multidões, onde quer que fosse. Quem sabe o fariseu não se sentiria atraído pela pregação de Jesus? É certo que ele queria observar as palavras de Jesus, mais de perto.
"E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa." Lucas 7:36
Jesus aceitou o convite e foi ter com ele. O Mestre que muitas vezes reprovou os fariseus, demonstrou não ter nenhum preconceito. As conversas de Jesus nestes tipos de encontro, eram extremamente edificantes. O Mestre em todos os lugares, estava em obediência à vontade do Pai, anunciando o evangelho.
 
a pecadora que ungiu os pes de jesus
A Pecadora que Ungiu os Pés de Jesus com Puro Nardo.
 
E Jesus vinha de longas peregrinações pela palestina, estradas secas, pedregosas e empoeiradas. O Mestre entra na casa de Simão e é recebido com desconfiança e frieza.
Jesus toma o seu lugar à mesa. Eles ficavam meio sentados e meio encostados. As pernas e a parte inferior do corpo ficavam estendidas sobre um sofá, enquanto a parte superior do corpo ficava ligeiramente elevada e sustentada pelo cotovelo esquerdo, que repousava sobre um almofadão.
O braço direito e a mão direita ficavam livres para movimentar-se e pegar o alimento. A mesa era bastante baixa e próxima a cabeça. Os pés dos convidados ficavam fora dos sofás.
E eis que de repente entra uma mulher na sala do banquete. Logo foi reconhecida por todos como uma pecadora que vivia na região. Uma mulher imoral. Aquela de quem as pessoas comentavam, cohichavam aos ouvidos quando se aproximava.

Era discriminada. Ninguém queria a sua compania ou amizade. Ninguém queria ser visto conversando com ela, muito menos teria coragem de tocá-la, "sob o risco de ser contagiado pelo seus pecados"! Era o pensamento religioso da época.
"E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento;" Lucas 7:37
A pecadora trazia um vaso de alabastro, com um bálsamo suave, que desejava ungir os santos pés de Jesus, que estavam descalços porque, segundo o costume oriental, as sandálias ficavam na entrada da casa.
 

A Pecadora Unge os Pés de Jesus

Ela, sem se importar com a reprovação dos olhares dos convidados, teve grande coragem e se aproxima de Jesus, na frente da multidão que conhecia as suas ofensas. E quando se prosta com o bálsamo puro nardo, se depara com os pés do salvador.
Jesus, pés descalços, pés empoeirados, cheios de marcas dos caminhos que passara. Quanta simplicidade! Ela não resistiu ver o Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, na apresentação de tão humilde servo. Um servo obediente, que estava ali sem reclamar da frieza com que fora recebido.
A pecadora imediatamente, tomada de grande emoção, não pôde se conter, num soluço, derrama lágrimas sobre os pés do mestre, com água que vinha de sua alma, os começa a lavar e os enxuga com seus cabelos.
"E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento." Lucas 7:38
Este choro é muito profundo! Há muita reflexão aqui. Há arrependimento de pecados. A Pecadora chorava e refletia suas ações passadas. Seu coração estava totalmente arrependido, quebrantado. Pensava em uma mudança interior. Estava disposta a uma nova prática de vida.
Assim a pecadora, beijava e ungia os pés do Mestre, em uma atitude de amor, na confissão da sua incapacidade de se autojustificar, mas crendo na justificação pela fé.
"Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora." Lucas 7:39
Logo o anfitrião, dono da casa, em um excesso de farisaísmo, começa a lançar dúvidas sobre a santidade de Jesus, pois se deixava ser tocado por uma pecadora, ainda que arrependida. O Mestre lê o seu pensamento e traz uma resposta que contrasta com a ação de humildade da pecadora.
"Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinqüenta." Lucas 7:41
"E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais?" Lucas 7:42
Jesus com frequência comparava o pecado a uma dívida. Um denário equivalia à uma diária de um trabalhador braçal. Quinhentos denários correspondiam ao salário de um ano e meio.
 
a pecadora ungiu os pés de jesus com o puro nardo
 A Mulher Pecadora Lava os Pés de Jesus com Lágrimas

 A Mulher Pecadora: Todos Pecaram
 
O fato é que todos devem a Deus. Todos pecaram, todos estão em dívida e não têm como pagar. Assim, o que diferencia Simão o fariseu da pecadora que ungiu os pés de Jesus, são suas atitudes.
O procedimento de Simão o fariseu, foi dominado pela frieza e desconfiança, pois segundo os rituais da hospitalidade, à chegada dos convidados, um dos criados e, até o próprio dono, lavava e enxugava respeitosamente os pés, mal protegidos da peira e barro dos caminhos, pelas simples sandálias que calçavam.

O anfitrião também recebia seus hóspedes com um beijo. E durante a refeição se derramava algumas gotas de óleo perfumado sobre a cabeça dos convidados.
"E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos." Lucas 7:44
Simão não cumpriu estes rituais com Jesus, manifestando seu caráter soberbo. Ele como os demais fariseus, não reconhecia os seus pecados, se achava santo, cheio da sua própria justiça.
Por isso, não manifestou obras de arrependimento. Sem arrependimento, seus pecados permaneciam.
Já a pecadora que ungiu os pés de Jesus, não se prendeu a teoria da lei, mas teve para com o Mestre uma atitude de amor. Conseguiu reconhecer em um simples carpinteiro de pés empoeirados, a humildade de um Deus que se humilhou ao extemo, se fazendo como um de nós.
"Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama." Lucas 7:47
Jesus nos passa um exemplo de humildade de beleza incomparável. Um Deus sublime, majestoso, porém humilde e acessível.
O fariseu pensava que servia a um Deus que abominava e afastava o pecador e não se importava com eles.
Jesus porém conhecia a reputação da pecadora, todavia estava interessado em salvá-la por meio da graça. Ele não afasta o pecador arrependido, mas o transforma para fazer a sua obra.
Jesus revela que é um Deus de comunhão. Ele quer ter comunhão e habitar no meio do seu povo.

Site: www.rudecruz.com

Crente Esponja, Só Falta a Calça Quadrada



Por Jofre Garcia
Julgai todas as coisas, retende o que é bom”
(1ª Ts 5.21)

O discernimento é um dom proveniente de Deus, o que não significa dizer que o cristão, o converso não tenha que exercitá-lo como uma disciplina constantemente evolutiva em sua caminhada. Muito pelo contrário, o discernimento deve ser permanentemente desenvolvido, pois é por este dom que possuímos a capacidade de percepção dos elementos salutares e os nocivos que adentram na Igreja e nos edificam ou transtornam.
O discernimento funciona como um filtro por onde os germes infectos que circulam em torno procurando invadir a Igreja são identificados, sendo barrada sua entrada.
Porém, temos um problema!
O efeito esponja!
Pois a esponja vai absorvendo água ou qualquer líquido com sua sujeira e impureza, até chegar ao seu extremo de sua capacidade e no primeiro aperto espalhar seu excesso.
Este é um fenômeno muito comum em nosso universo evangélico onde as águas sujas e infectas das doutrinas exóticas e esdrúxulas encontram campo fértil e ardorosos defensores.
Sincretismos pagãos, contorcionismos teológicos, atos proféticos, “visões” vindas de fontes turvas e com propósitos duvidosos, movimentos evocativos de forças estranhas, línguas que manifestam distúrbios emocionais, doutrinas contrárias aos ensinos bíblicos sendo aplaudidas, multidões desesperadas em busca do reino deste mundo, mistura perigosa com o pior da política, mundanismo, idolatrias, etc.
E as súcias de crentes seguem empolgados os novos ídolos, ditos evangélicos, sem o menor pudor doutrinário.
Armada de textos descontextualizados (Não julgais – Mt 7.1; Quem não tiver pecados – Jo 8.7), os esponjas ameaçam aqueles que detectam os falsos ensinos e apologizam em favor das Sagradas Escrituras, mas não temem abraçar o “novo” e esdrúxulo caminho quilometricamente desviado da rota de Cristo.
Algumas velhas novidades que voltaram a ostentar imensa popularidade em nosso tempo:
Negação da cruz;
Recusa ao estreito e espinhoso caminho;
Descrença na existência real do inferno;
Negação a soberania de Deus;
Relativismo para com a Bíblia;
Renovação do misticismo exacerbado;
Culto a personalidade;
Feudalismo religioso;
Anti-Bíblia em favor das visões enfatuadas;
Estrelismo estratosférico;
Adoração a Mamom.
Mas, tudo é permitido desde os sorrisos plastificados, os achaques ufanos, os arroubos performáticos e a ostentação cinematográfica das conquistas ou pseudos milagres estiverem sendo caudalosamente derramados nas mídias sem fim, projetando uma imagem do que nunca foi não é e jamais será Caminho de Cristo.
Mas quem se importa?
“Quem creu em nossa pregação”
Bradava o profeta Isaias sob inspiração divina, ante o espetáculo do Servo Sofredor (Is 53.1), contrariando as expectativas de um Messias beligerante e doador de benesses ao bel-prazer do seu povo.
Há alguém que se importa?
Está tudo tão legal!
Somos tantos, e podemos até pressionar governos. Temos até um dia instituído nacionalmente, e podemos angariar recursos públicos para financiar nossos shows.
- Não é ótimo! Crente Esponja!!!!
- É sim Crentik! Rê rê rê rê rê rê rê…
Mas, Aquele que tem na mão direita as sete estrelas, de cuja boca sai uma espada afiada de dois gumes, e o rosto, brilha como o sol em sua força, diz: Conheço as tuas obras (Ap 1.16; Ap 2.2,9, 13, 19; Ap 3.1,8,15).
N’Ele, o Cristo que nos dá o discernimento e não o estado esponjoso.
***
Jofre Garcia é Teólogo, Radialista, admirador de automobilismo. Edita o Blog Auxílio do Alto.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Assistência Social - Cestas Básicas

A Igreja Filhos do Reino resgatando os princípios doutrinários da Igreja Primitiva.
 
15 cestas básicas
 
 
 
Impacto evangelístico na cidade de Valença - BA.
 

Igreja Evangélica Filhos do Reino em Piraí do Norte - BA.


Declaração de Fé - As 16 Verdades Fundamentais

A Bíblia é a nossa regra completa e suficiente para fé e prática. Esta Declaração de Verdades Fundamentais tem o simples intuito de uma base de comunhão entre nós (isto é, que todos digamos a mesma coisa, 1Co 1.10; At 2.42). A fraseologia empregada nesta declaração, não é inspirada, nem reivindica tal. Mas a verdade exposta é considerada essencial para o ministério do Evangelho Pleno. Nenhuma reivindicação é feita de que ela contenha toda a verdade bíblica, somente que atende as nossas necessidades no tocante às doutrinas fundamentais.


1. A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

Cremos na inspiração verbal das Escrituras Sagradas, tanto o Antigo quanto o Novo Testamento, são inspiradas verbalmente por Deus. Elas são a revelação de Deus à humanidade, e nossa infalível e autorizada regra de fé e conduta (2Tm 3.15-17; 1Ts 2.13; 2Pe 1.21).

2. O DEUS ÚNICO E VERDADEIRO

Cremos no Deus Único e Verdadeiro que revelou-se como o eterno e auto-existente "Eu Sou", o Criador dos céus e da terra, e o Redentor da humanidade. Ele também se revelou como aquEle que incorpora os princípios de relação e associação como Pai, Filho e Espírito Santo (Dt 6.4; Is 43.10,11; Mt 28.19; Lc 3.22).

A Adorável Deidade

Definição de Termos

Os termos "Trindade" e "pessoas", relacionados à deidade, apesar de não serem encontrados nas Escrituras, acham-se em plena harmonia com as mesmas Escrituras, mediante as quais podemos transmitir nossa compreensão imediata da doutrina de Cristo com referência ao Ser de Deus, distinguindo-o dos "muitos deuses e senhores". Professamos, por conseguinte, ser Deus o Único Deus e Senhor, subsistindo Ele na Trindade. Deus, pois, é um Ser composto por três pessoas. E nem por assim professarmos deixamos de ser absolutamente bíblicos (Mt 28.19; 2Co 13.14; Jo 14.16,17).

Distinção e Relações Dentro da Deidade

Cristo ensinou como se processa as relações entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Mas tais distinções e relações são, em si mesmas, inexcrutáveis e incompreensíveis, por serem inexplicáveis (Mt 11.23-27; 28.19; Lc 1.35; 1Co 1.24; 2Co 13.14; 1Jo 1.3,4).

Unidade do Ser do Pai, Filho e Espírito Santo

De acordo com esse pressuposto, há algo específico no Filho que o identifica de fato como Filho, diferenciando-o do Pai. E há, no Espírito Santo, algo que o identifica como o Espírito Santo, diferenciando-o do Pai e do Filho. Portanto, o Pai é o gerador, o Filho é o gerado, e o Espírito Santo é aquele que procede do Pai e do Filho. Visto estarem as três pessoas da Trindade em perfeita unidade, há então um só Senhor Deus Todo-poderoso, e seu nome é um só (Zc 14.9; Jo 1.18; 15.26; 17.11,21).

Identidade e Cooperação na Deidade

O Pai, o Filho e o Espírito Santo não são idênticos como pessoas; e jamais foram confundidos quanto à relação. Não estão divididos no tocante à deidade, nem estão em oposição no que tange à cooperação. Concernente à relação, o Filho está no Pai e o Pai está no Filho. O Filho está com o Pai, e o Pai está com o Filho, quanto à comunhão. Quanto à autoridade, o Pai não vem do Filho, mas o Filho vem do Pai. O Espírito Santo, por sua vez, vem tanto do Pai quanto do Filho, no que tocante à natureza, à relação, à cooperação e à autoridade. Portanto, nenhuma pessoa da Trindade existe, ou trabalha, separada e independentemente das outras (Jo 5.17-30,32,37; 8.17,18).

O Título, Senhor Jesus Cristo

O título "Senhor Jesus Cristo" é um nome próprio. Jamais é aplicado ao Pai ou ao Espírito Santo. Este nome pertence exclusivamente ao Filho de Deus (Rm 1.1-3,7; 2Jo 3).

O Senhor Jesus Cristo, Deus Conosco

Quanto à sua natureza divina e eterna, o Senhor Jesus Cristo é o Unigênito do Pai, mas concernente à sua natureza humana, é Ele o próprio Filho do Homem. Portanto, Jesus é reconhecido tanto como Deus quanto como homem. E por ser Ele verdadeiro homem e verdadeiro Deus, apresenta-se como "Emanuel" - "Deus conosco" (Mt 1.23; 1Jo 4.2,10,14; Ap 1.13,17).

O Título, Filho de Deus

Visto que o nome "Emanuel" abrange a Jesus Cristo tanto como Deus quanto como homem, numa única pessoa, segue-se que o título "Filho de Deus" descreve-lhe a deidade, enquanto que "Filho do Homem" ressalta-lhe a humanidade. Por isso, o título Filho de Deus pertence à ordem da eternidade, ao passo que Filho do homem acha-se ligado à ordem do tempo (Mt 1.21-23; Hb 1.1-13; 7.3; 1Jo 3.8; 2Jo 3).

Transgressão Contra a Doutrina de Cristo

Constitui-se grave transgressão doutrinária afirmar que Jesus Cristo haja derivado o título "Filho de Deus" de sua encarnação, ou de sua relação com a economia da redenção da raça humana. Negar, pois, que o Pai seja real e eterno Pai, e que o Filho também o seja, significa anular a distinção e relação que existe na divindade. É uma negação tanto do Pai quanto do Filho; é negar que Jesus Cristo tenha vindo em carne (Jo 1.1,2,14,18,29,49; Hb 12.2; 1Jo 2.22,23; 4.1-5; 2Jo 9).

Exaltação de Jesus Cristo como Senhor

Nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, tendo, por si mesmo, nos expurgado de nossos pecados, sentou-se à mão direita da Majestade, nas alturas. Tendo em vista sua exaltação, os anjos, principados e poderes se lhe sujeitaram. E, feito tanto Senhor como Cristo, enviou-nos Ele o Espírito Santo para que, no nome de Jesus, ajoelhemo-nos e confessemos que Cristo Jesus é o Senhor. Mas, quando da consumação de todas as coisas, o próprio Filho sujeitar-se-á ao Pai para que Deus seja tudo em todos (At 2.32-36; Rm 14.11; 1Co 15.24-28; Hb 1.3; 1Pe 3.22).

Honra Igual ao Pai e ao Filho

Visto ter o Pai entregue todo o julgamento ao Filho, não é somente dever expresso de todos, quer no céu, quer na terra, dobrarem os joelhos, mas, acima de tudo, alegria indizível, no Espírito Santo, atribuir ao Filho todos os atributos da divindade, e dar-lhe toda a honra e toda a glória contidas em todos os títulos e nomes da divindade, exceto os que servem para individuar as outras pessoas da Trindade (ver os parágrafos b, c e d). Assim agindo, haveremos de honrar tanto ao Pai quanto ao Filho (Jo 5.22,23; Fp 2.8,9; 1Pe 1.8; Ap 4.8-11; 5.6-14; 7.9,10).

3. A DEIDADE DO SENHOR JESUS CRISTO

Cremos no Senhor Jesus Cristo que é o eterno Filho de Deus. As Escrituras declaram:

• Seu nascimento virginal (Mt 1.23; Lc 1.31,35).
• Sua vida impecável (Hb 7.26; 1Pe 2.22).
• Seus milagres (At 2.22; 10.38).
• Sua obra vicária sobre a cruz (1Co 15.2; 2 Co 5.21).
• Sua ressurreição corporal dentre os mortos (Mt 28.6; Lc 24.39; 1Co 15.4).
• Sua exaltação à mão direita de Deus (At 1.9,11; 2.33; Fp 2.9-11; Hb 1.3).

4. A QUEDA DO HOMEM

Cremos que o homem foi criado como um ser bom e reto, pois Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança..." (Gn 1.26). Entretanto, por transgressão voluntária, o homem caiu, incorrendo não somente na morte física, mas também na morte espiritual, que é ficar separado de Deus (Gn 1.26,27; 2.17; 3.6; Rm 5.12-19).

5. A SALVAÇÃO DO HOMEM

Cremos que a única esperança de redenção da humanidade encontra-se na pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus (plenamente homem e plenamente Deus) através de seu sacrifício na cruz do Calvário, pelo seu sangue derramado.

Condições da Salvação

A salvação é recebida através do arrependimento dos pecados, diante de Deus, e da fé em Jesus Cristo. Pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, o homem é justificado pela graça, mediante a fé, tornando-se herdeiro de Deus, de conformidade com a esperança da vida eterna (Lc 24.47; Jo 3.3; Rm 10.13-15; Ef 2.8; Tt 2.11; 3.5-7).

Evidências da Salvação

• A evidência interior da salvação é o testemunho direto do Espírito (Rm 8.16).
• A evidência externa, a todos os homens, é uma vida de retidão e de verdadeira santidade (Ef 4.24; Tt 2.12).

6. AS ORDENANÇAS DA IGREJA

Batismo em Águas

Cremos que no batismo por imersão, o qual é ordenado nas Escrituras. Todos quantos se arrependem e crêem em Cristo como Salvador e Senhor devem ser batizados. Assim fazendo, estarão declarando ao mundo que morreram com Cristo e foram ressuscitados com Ele para andar em novidade de vida (Mt 28.19; Mc 16.16; At 10.47,48; Rm 6.4).

Ceia do Senhor

Cremos na Santa Ceia do Senhor, que consiste no pão e vinho como elementos, é o símbolo que exprime nossa participação na natureza divina de Nosso Senhor Jesus Cristo (2Pe 1.4) e profetiza sua segunda vinda (1Co 11.26); e isso foi ordenado a todos os crentes "até que Ele venha".

7. O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

Cremos que os crentes têm o direito a promessa do Pai, a qual deveriam esperar ardente e intensamente: o batismo no Espírito Santo e no fogo, de acordo com o mandamento de nosso Senhor Jesus Cristo. Essa era a experiência normal de toda a Igreja Primitiva. Com ela chega a concessão de poder para a vida e o serviço, a doação dos dons e seu uso no ministério (Lc 24.49; At 1.4,8; 1Co 12.1-31). Essa experiência é distinta e subseqüente à experiência do novo nascimento, (At 8.12-17; 10.44-46; 11.14-16; 15.7-9).

O batismo no Espírito Santo nos permite experimentar:

·            uma plenitude espiritual (Jo 7.37-39; At 4.8),

·            uma reverência mais profunda por Deus (At 2.43; Hb 12.28),

·            uma intensa consagração a Ele e dedicação à sua obra (At 2.42),

·            e um amor mais ativo por Cristo, por sua Palavra e pelos perdidos (Mc 16.20).

8. EVIDÊNCIA FÍSICA INICIAL DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

Cremos que o batismo dos crentes no Espírito Santo é testemunhado pelo sinal físico inicial do falar em outras línguas, conforme o próprio Espírito lhes conceder (At 2.4).

O falar em línguas, nessa instância, pertence à mesma essência que o dom das línguas (1Co 12.4-10,28), mas é diferente quanto a seu propósito e uso.

9. A SANTIFICAÇÃO

Cremos que a santificação é o ato de separar-se do que é ruim e dedicar-se a Deus (Rm 12.1,2; 1Ts 5.23; Hb 13.12).

As Escrituras ensinam uma vida de "santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb 12.14).

Através do poder do Espírito Santo, somos capazes de obedecer ao mandamento: "Sede santos, porque eu sou santo" (1Pe 1.15,16).

A santificação é realizada no crente pelo reconhecimento da identificação com Cristo em sua morte e ressurreição e, pela fé, por considerar-se diariamente no fato dessa união e por oferecer toda faculdade continuamente ao domínio do Espírito Santo (Rm 6.1-11,13; 8.1,2,13; Gl 2.20; Fp 2.12,13; 1Pe 1.5).

10. A IGREJA E SUA MISSÃO

Cremos que a Igreja é o Corpo de Cristo, a habitação de Deus através do Espírito, com divinas nomeações para cumprimento de sua Grande Comissão. Cada crente, nascido do Espírito, é parte integrante da Assembléia Universal e da Igreja dos Primogênitos, que estão inscritos no Céu (Ef 1.22,23; 2.22; Hb 12.23).

Visto que o propósito de Deus acerca do homem é buscar e salvar os perdidos, ser adorado pelo homem e edificar um corpo de crentes segundo a imagem de seu Filho, a razão prioritária para a existência da Filhos do Reino, como parte da Igreja, é:

·            Ser uma agência de Deus para a evangelização do mundo (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; At 1.8).

·            Ser um corpo coletivo no qual o homem possa adorar a Deus (1Co 12.13).

·            Ser canal do propósito divino de edificar um corpo de santos aperfeiçoados segundo a imagem de seu Filho (1Co 12.28; 14.12; Ef 4.11-16).
A Filhos do Reino existe expressamente com o fim de dar ênfase continuada a essa razão para existir, de acordo com o padrão apostólico do Novo Testamento, ensinando e encorajando os crentes ao batismo no Espírito Santo. Essa experiência:

·            Capacita-os a evangelizar no poder do Espírito, com o acompanhamento de sinais sobrenaturais (Mc 16.15-20; At 4.29-31; Hb 2.3,4).

·            Adiciona uma dimensão necessária a uma relação de adoração com Deus (1Co 2.10-16; 12-14).

·            Capacita-os a responder à plena operação do Espírito Santo, ao expressar o fruto, os dons e o ministério que se viam nos tempos neotestamentários, para a edificação do Corpo de Cristo (1Co 12.28; 14.12; Gl 5.22-26; Ef 4.11,12; Cl 1.29).

11. O MINISTÉRIO

Cremos que um ministério divinamente designado e biblicamente ordenado foi provido por nosso Senhor Jesus Cristo com o tríplice propósito de liderar a Igreja na:

·            Evangelização do mundo (Mc 16.15-20).

·            Adoração a Deus (Jo 4.23,24).

·            Edificação de um corpo de santos que está sendo aperfeiçoado segundo a imagem do Filho de Deus (Ef 4.11,16).

12. CURA DIVINA

Cremos que as curas divinas são parte integral do Evangelho. O livramento das enfermidades nos é provido na expiação, e é privilégio de todos os crentes (Is 53.4,5; Mt 8.16,17; Tg 5.14-16).

13. O ARREBATAMENTO

Cremos que a ressurreição e o arrebatamento dos que dormem em Cristo, juntamente com os santos que estiverem vivos, é a iminente e bendita esperança da Igreja, isto é, pre-tribulacionismo, ou seja o arrebatamento acontece antes do início do período de sete anos chamado de Grande Tribulação (Rm 8.23; 1Co 15.51,52; 1Ts 4.16,17; Tt 2.13).

14. O REINO MILENIAL DE CRISTO

Cremos que a segunda vinda de Cristo será visível e com todos os seus santos, para reinar sobre a terra por mil anos, isto é, o Milênio (Zc 14.5; Mt 24.27,30; Ap 1.7; 19.11-14; 20.1-6).

Esse reino trará a salvação de Israel (Ez 37.21,22; Sf 3.19,20; Rm 11.26,27) e o estabelecimento da paz universal (Sl 72.3-8; Is 11.6-9; Mq 4.3,4).

15. O JULGAMENTO FINAL

Cremos no julgamento final, no qual os ímpios ressuscitarão para serem julgados de conformidade com as suas obras, chamado também de grande trono branco. Quem não tiver o nome inscrito no Livro da Vida, será lançado, juntamente com o diabo e seus anjos, no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte, onde já estarão a besta e o Falso Profeta (Mt 25.46; Mc 9.43-48; Ap 19.20; 20.11-15; 21.8).

16. OS NOVOS CÉUS E A NOVA TERRA

Cremos que haverá novos céus e nova terra, na vida eterna de paz e alegria para os féis (Mt 25.46; Mc 16.16; 2 Pe 3.13; Ap 21 e 22). "Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça" (2Pe 3.13; Ap 21 e 22).